Joseph Marie Jacquard - Mecânico de teares Lyon - França, inventou um sistema para comando automático das operações repetitivas e sequenciais até então executadas manualmente pelos tecelões.
Eles tinham que alimentar os teares com novelos e linhas coloridas para formar os desenhos nos tecidos que estavam sendo fiados. Uma tarefa puramente manual e chata, pois eles tinham que ficar trocando os fios e as linhas a cada passagem da lançadeira. Jacquard percebeu que as mudanças seguiam uma certa lógica e inventou um processo de cartões perfurados que definiam padrões nas lançadeiras e assim o trabalho dos tecelões seriam trocados para algo automático.
O sistema era construído com um conjunto de cartões metálicos perfurados ligados uns aos outros por aros, também metálicos, constituindo uma "fita" continua que avançava, cartão a cartão, sobre uma "estação de leitura".
Em 1818, Charles Xavier Thomas, francês conhecido como Thomas de Colmar, projetou e construiu uma maquina capaz de efetuar as 4 operações aritméticas básicas: a Arithmometer. Aproveitando as ideias aperfeiçoadas de Leibnitz. Pela facilidade de uso fez muito sucesso. Foi comercializada até cerca de 1920.
Esta foi à primeira calculadora realmente comercializada com sucesso: até 1850 vendeu-se cerca de 1500 Arithmometers. Ela fazia multiplicações com o mesmo princıpio da calculadora de Leibnitz e com a assistência do usuário efetuava as divisões.
A calculadora permitia aos usuários efetuarem cálculos complexos, mesmo com poucas experientes, num intervalo de tempo reduzido.
As dimensões da máquina: 47 cm de comprimento, 18 cm de largura e 9 cm de altura. A caixa era construída em madeira de roble (Quercus petraea) e o mecanismo era construído em latão. Pelo posicionamento de uma alavanca o calculador era preparado para adicionar/multiplicar ou subtrair/dividir.
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